O cenário atual de incertezas e busca por liquidez de financiadores e investidores altera prazos,
precificação e garantias dos projetos de infraestrutura, o que reforçará a exigência por retornos
e projetos com riscos e volume de investimentos adaptados à nova realidade.
O BNDES, que tinha reduzido sua presença e focado em mobilidade e saneamento, pode
reocupar espaço. Com uma lista de projetos na área de transportes e energia que pode
superar R$ 100 bilhões em doze meses, o Brasil tem um trunfo: a queda da taxa de juros a
2,25%, a deflação e a taxa de retorno de alguns projetos perto de 10% poderão atrair o
interesse de investidores para o país. Essa e a opinião de executivos dos setores financeiro e
de infraestrutura.