A avanço do coronavírus chegou em um momento chave para o governo em relação aos leilões deste ano, seja ele de energia existente A-4 e A-5, programados para final de abril para fonte térmica, quanto para o de energia nova A-4, agendado para 28 de maio. Faltando pouco mais de 30 dias para o primeiro e 60 dias para a realização do certame que colocará as fontes renováveis e térmicas em disputa por novos projetos, o Brasil entrou definitivamente na rota da pandemia, mas o cronograma segue seu curso. Apesar do volume crescente de casos por aqui, a perspectiva é de que o maior efeito colateral – que é iminente – deve se concentrar na economia o que pode afetar a previsão da demanda das distribuidoras.