Um dia depois de avaliar o cenário para os segmentos de distribuição e transmissão de energia, a agência de classificação de risco Moody’s publicou novo relatório, dessa vez para a geração. Nesse caso a perspectiva mudou de positiva para estável. Entre os motivos, apesar da deterioração da dinâmica dos negócios que aumenta os riscos de contraparte para o setor de geração de energia no Brasil, aponta que no geral, os contratos de compra e venda de energia (PPAs) regulamentados de longo prazo protegem as empresas e os projetos de geração de energia, compensando os riscos de redução da demanda e reprecificação no curto prazo.
Assim como indicado no relatório anterior, a Moody’s lembra que as políticas de distanciamento social e bloqueio de negócios estão enfraquecendo a demanda de eletricidade. Embora os contratos de geração de energia tenham preços fixos e sejam determinados quanto à capacidade, e não ao volume, é provável que os compradores se tornem supercontratados.