Um ajuste entre expectativa e realidade está viabilizando uma retomada mais rápida do mercado de capitais brasileiro, na avaliação do banco Morgan Stanley. Sem quebradeira de empresas, com liquidez global e taxa de juros local em patamar mínimo histórico, o entendimento de muitos investidores e empresas clientes do banco é de que o Brasil ficou até barato. “Saímos do céu no início do ano para o inferno em maio. Mas, depois de um rali, a
atividade está voltando”, diz Alessandro Zema, presidente do Morgan Stanley no país.
Ele destaca que nunca houve uma injeção de liquidez do tamanho da que os bancos centrais estão fazendo nessa crise, combinada ainda com cenário de juros baixos. No Brasil, isso fez
com que o comportamento do investidor surpreendesse, sem a corrida a resgates como era
esperado pelos gestores, e com contínua migração para renda variável.