Antes dependentes da demanda das distribuidoras por meio de leilões organizados pelo governo, novos projetos de geração de energia renovável estão cada vez mais sendo viabilizados no chamado mercado livre, na qual os preços não são regulados e consumidores podem escolher de quem – e qual fonte – comprar energia. Engie, EDP, CPFL e Neoenergia estão entre as grandes geradoras que apostaram nesse tipo de projeto no último um ano e meio. A expansão equilibrada da matriz, contudo, ainda não acontece no mercado livre, já que projetos “despacháveis” (como termelétricas) ainda não são viáveis nesse tipo de contrato, o que acaba gerando custos adicionais para todo o sistema e torna mais urgente a implementação da reforma do setor elétrico.