Aprovado pelo Senado, o novo plano de socorro aos Estados e municípios está longe de ser o ideal na avaliação de deputados, Ministério da Economia e também dos governos locais, mas deve ser aprovado diante da urgência para que os entes federativos recebam os recursos. O texto será analisado pela Câmara dos Deputados nesta semana e destina aproximadamente R$ 60 bilhões em transferências diretas para prefeitos e governadores, além de outros R$ 65,2 bilhões em suspensão de dívidas ou obrigações.
Ainda que alguns pontos do relatório do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) tenham desagradado parte dos parlamentares, a tendência é que o projeto seja aprovado na Casa comandada por Rodrigo Maia (DEM-RJ). O principal motivo é o consenso de que o auxílio precisa ser enviado o quanto antes, diante do agravamento da crise econômica e da disseminação da covid-19 pelo país.